Como se foge do carnaval, não busco inventar fantasias. Cavo a terra até enterrar a outra que pula feliz por contentar-se com o colorido passageiro de um bloco. Quieta! Grito para mim.
No peito o abafado do grito. E continuo a cavar, procurando não me jogar, mas sepultar a mágoa, a injustiça.
O peso nas costas me empurra para o buraco, agora maior. Paro e reflito. Não é hora de ser equilibrista sem a rede de proteção. Deixo tudo de lado e quero a outra aqui.
Vestir-me de palhaço e, saltar os buracos. Perceber depois do cansaço, que pulei meu carnaval diário, sem precisar de anunciação da orquestra.
Yasmine Lemos
10/02/2010
que maneira de escrever tão maravilhosamente bem,simbiose pura! que cada um encontre seu "carnaval" e dá-lhe poesia !
ResponderExcluirMaria Paula /natal/RN
obrigada Maria! venha sempre visitar meu blog!
ResponderExcluirAmiga presente!
ResponderExcluirSpok é tudo de bom mesmo.
Vi na TV um bloco que sai "enlamados" aí RN,,, você já foi?
É isso 4ª de cinzas e de volta a realidade.
Xero em Rubens!