...O andar ele conheceu de longe, era Suy. Caminhava sobre pedras. O corpo estava machucado menos que a alma, olhou em volta do cenário e viu que ela havia quebrado os obstáculos, escalado montanhas. Voltava de uma batalha contra a própria vida.
As mãos ainda tinham manchas de sangue, fragmentos de cinismo, ou hipocrisia, restos de terra, areia de mar, céu sem lua. E ele sabia que ela ao chegar ao final do caminho, ele não estaria lá.
Ela deu sinais de esperança, plantou fogueiras, esquentou a comida, molhou as rosas. Era sentimento demais para receber, o peso das pedras das montanhas estava agora nos seus bolsos. Ele não pretendia morrer de amores. Não reconhecia em Suy a imperfeição e mediocridade que o motivasse a se acomodar.
Noah foi embora. Não agüentaria tanto amor por nada...
Yasmine Lemos
02/02/2010
Amor estranho...estranho amor..
ResponderExcluirsomos estranhos,o mundo é estranho.
ResponderExcluirbeijo e obrigada pela visita