terça-feira, 22 de junho de 2010

VENTANIA


Não ouse falar de amor, se não suporta deixar o peito à toa,

Estrada incerta e sedutora

Desabotoar a camisa e sentir o vento revistar alguma digital na sua pele.

Descansa, fecha os olhos e voa para meu colo.

Adormece no meu toque em seu cabelo e suspira.

Feito morto, estagnado seu corpo espera

A revista que o vento incompetente não completou.

Mas como posso?

Sua calmaria é puro movimento.

Como ousa sentir e jurar.

Aquieta seu desejo

Não sou vento

Sou um sentimento

Não sei vasculhar

Sei amar.



Yasmine Lemos

22/06/2010

4 comentários:

  1. Bom dia minha querida!
    Adoro ler você amiga...encontro tanta sintonia de pensamento!
    Beijos

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  2. Bom dia Mari! que bom ler isso que vc escreveu...beijão

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  3. O Amor, ah, o amor!
    Sempre belo para o tudo.
    Xeros!

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  4. Belo para o bem,universal esse danado. bj e obrigada pela visita

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Amor e Paz

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