Blog aquiControl “ser”; control “ver”Leonardo SodréJornalista e escritor
Pródiga em receber lançamentos de livros quase que diariamente, Natal vem sendo contemplada com obras excelentes de autores locais. Algumas memorialistas, que resgatam em vários aspectos fatos vividos, muitos desconhecidos de leitores curiosos, quem nem, ou, biografias de figuras ilustres, algumas conhecidas e outras, nem tanto, e muitos livros de poemas. Muitos! Como tem poeta em cada esquina desta quase metrópole!Entrementes, também recebe obras que também têm seu valor pelo trabalho de pesquisa, mas que são meros e exaustivos atos de copiar e colar da Internet, nos computadores pessoais. As conhecidas dedadas no “Ctrl V” e “Ctrl C”, depois impostas nas laudas do “Word”, e que aqui apelidei no título do “ser”, o colante, e o “ver”, do ansioso leitor, que depois de tantos goles do proverbial uísque do lançamento da obra não correrá o risco de esquecer-se de decodificá-la e até decorar algumas passagens, para, no momento social oportuno, mostrar todo o seu conhecimento da imperdível leitura. Que seja.Até aí, tudo bem, considerando o trabalho de prospecção do intelectual, mesmo com a falta da criatividade e da originalidade. O que não está bem nesse tipo de livro é a falta da citação da fonte e a assinatura da obra apenas como “autor”, quando na verdade deveria ser de “organizador” como faz bem a ética literária de todo livro que não lhe pertence verdadeiramente – cito como exemplo, a antologia -, citando, incólume, as fontes do exaustivo e operativo “copiar” e “colar”.“Autores” que primam por essa prática e alguns nem fazem uma revisão cuidadosa dos textos, poderiam passar para a História de Natal como pesquisadores ou, até mesmo, memorialistas se citassem suas fontes. Mas, enquanto a vaidade se sobrepõe a humildade – como arde a fogueira das vaidades! – passam ao largo de sorrisos críticos. Sorrisos de leitores que teimam em não vê-los em suas próprias “obras”, e julgam que elas estão teimando em inclinar-se mais para o “ver” de aparecer socialmente do que para o “ser” verdadeiro de quem quer contribuir com a cultura da terra de Poti.
Observação da blogueira : Para quem foi ou é vítima de plágio ou já teve experiências com pessoas deste tipo,pra mim é uma lavada na alma ,um texto verdadeiro do jornalista Leonardo Sodré,aqui em Natal infelizmente existe milhares assim, milhares. YL
Excelente texto com muita propriedade sobre as vaidades sem escrúpulos.
ResponderExcluirbjs
Sem palavras.
ResponderExcluirLeonardo Sodré já disse.
Como disse, estive me Pipa esse final de semana. Aff que lugar lindo!!!
Xeros
Falaste tudo e muito bem, como sempre,Yasmine!!beijos,chica
ResponderExcluirChica, o artigo não é meu ,foi escrito pelo jornalista Leonardo Sodré como está registrado no inicio do texto ele tem blog sobre politica e variedades.
Excluirbeijos
Boa tarde menina poetisa,
ResponderExcluiraproveitemos o fim do mundo,
para queimar estes plagios nas
fogueiras da vaidade...Gostei
e me empolguei. Ja me disseram
para registrar meus escritos
mas como o querido William diz
sempre...Não são meus, são de todos!
Cabe as pessoas terem bom senso e
não plagiar, não é mesmo?
Linda sdds de tuas poesias! Bjinhos
Perfeito esse texto. Isso é o que mais acontece, pseudos intelectuais, publicam na cara dura coisas de terceiros, como se fossem suas.
ResponderExcluirBjux
Verbo rasgado, texto certeiro.O Leonardo nada deixou de dizer sobre esta enganação, infelizmente praticada por muitos.
ResponderExcluirO respeito é fundamental e querido em todas as esferas.
Òtima partilha Yasmine.
Bjos,
Calu
Adorei esta criatividade do uso dos famosos comandos da informatica,para uma um ferrenha critica aos picaretas de plantão.
ResponderExcluirGrato pela partilha Yasmine e parabens ao escritor/jornalista Sodré.
Uma linda semana de paz e alegria amiga.
Meu terno abraço.
Bjo
ResponderExcluirOi querida,
Acabei de ler seu comentário e fiquei aqui rindo "abobadamente". Adorei e não poderia deixar de dizer isto a você. BRIGADIM-rsrs.
Aproveitei para ler o excelente artigo do jornalista Leonardo Sodré.
Beijos.